terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mudanças...

"...No mais, nada como um dia após o outro. Nada como acompanhar à distância a SAPAIADA, e compreender que quem nasce sapo – infelizmente – tende a morrer SAPO... Sair do brejo significa trabalhar na autotransformação. Olhar-se, desenvolver auto-estima, buscar o caminho do autoconhecimento. Encontrar-se. Quer dizer, ressignificar a vida e as relações.
E, para isso, há que abrir mão de manipular e controlar o outro, viver o que não se tem, deixar para trás o que não se quer... E tudo isso está ligado a valores, personalidade, vontade... Ou seja, escolhas... Sempre escolhas..."

Sandra Maia

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Abstinências...

À beira de um ataque de nervos...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A festa de Babette

"...Olhos caçadores não param sobre o que não está escrito nela. Mas não vou só para comprar. Alterno o olhar caçador com o olhar vagabundo. O olhar vagabundo não procura nada. Ele vai passeando sobre as coisas. O olhar vagabundo tem prazer nas coisas que não vão ser compradas e não vão ser comidas. O olhar caçador está a serviço da boca. Olham para a boca comer. Mas o olhar vagabundo, é ele que come. A gente fala: comer com os olhos. é verdade. Os olhos vagabundos são aqueles que comem o que vêem. E sentem prazer...A Adélia diz que Deus a castiga de vez em quando, tirando-lhe a poesia. Ela explica dizendo que fica sem poesia quando seus olhos, olhando para uma pedra, vêem uma pedra. Na feira é possível ir com olhos poéticos e com olhos não poéticos. Os olhos não poéticos vêem as coisas que serão comidas.Olham para as cebolas e pensam em molhos. Os olhos poéticos olham para as cebolas e pensam em outras coisas....
...Babette conhecia os segredos de produzir alegria pela comida. Ela sabia que, depois de comer, as pessoas não permanecem as mesmas. Coisas mágicas acontecem. E desconfiavam disso os endurecidos moradores daquela aldeola, que tinham medo de comer do banquete que Babette lhes preparara. Achavam que ela era uma bruxa e que o banquete era um ritual de feitiçaria. No que eles estavam certos. Que era feitiçaria, era mesmo. Só que não do tipo que eles imaginavam. Achavam que Babette iria por suas almas a perder. Não iriam para o céu... Terminado o banquete, já na rua, eles se dão as mãos numa grande roda e cantam como crianças... Perceberam, de repente, que o céu não se encontra depois que se morre. Ele acontece em raros momentos de magia e encantamento, quando a máscara-armadura que cobre o nosso rosto cai e nos tornamos crianças de novo. Bom seria se a magia da Festa de Babette pudesse ser repetida..."

Rubem Alves

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Assertividade

Afirmação de si


A assertividade é uma componente das competências sociais e procura ser um meio para o estabelecimento e manutenção de formas de comunicação com os outros mais eficazes e construtivas.
Pode ser definida como a expressão clara e objetiva das necessidades, interesses, opiniões e sentimentos do indivíduo, sem ansiedade excessiva. Envolve a defesa dos direitos do “eu” sem infligir os do “outro”, estabelecendo-se com ele uma relação genuína, equilibrada e adulta.

Ser assertivo implica:
*Afirmar-se sem complexos e de um modo construtivo;
*Defender os seus direitos sem usurpar os dos outros;
*Defender as suas ideias, os seus gostos, a sua verdade pessoal;
*Gerir o ambiente circundante;
*Reconhecer e aceitar os gostos, sentimentos, opiniões e reações dos outros;
*Ser responsável pelo seu próprio comportamento;
*Exprimir as próprias fraquezas ou limites;
*Permitir-se errar e saber suportar as críticas dos outros;
*Estabelecer contatos com outras pessoas e saber mantê-los;
*Saber rejeitar pedidos ilógicos sem experimentar, posteriormente, sentimentos negativos (culpa, preocupação excessiva...), ou seja, saber dizer não;
*Saber expressar sentimentos positivos, tais como amor, carinho, admiração...;
*Saber exprimir sentimentos negativos justificados, tais como estar mal-humorado, zangado, em desacordo...;
*Não expressar comportamentos de auto-negação que implicam desculpar-se em excesso perante os outros, ou preocupar-se excessivamente com os sentimentos das outras pessoas.

Quando somos assertivos nos sentimos bem pela convicção de termos feito aquilo que acreditamos e achamos justo, considerando nossos interesses pessoais e, ao mesmo tempo, respeitando os direitos das outras pessoas. A assertividade não deve ser confundida com egoísmo, que é um comportamento visando apenas a vantagem de quem o faz e não considera os direitos dos demais.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ambigüidades...

As pessoas almejam paciência...
...Isso é tão frustrante,porque com o passar do tempo a gente tem mais pressa...Pressa em obter reconhecimentos, terminar projetos,concretizar sonhos...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tudo o que chega,chega sempre por uma razão...

"...Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante..."
Fernando Pessoa